O prefeito de Macedônia, Reginaldo Marcomini, em coletiva de imprensa, acusou a ex-prefeita, Lene Marsola, e o então Assessor Jurídico do município, Marlon Santana, de serem responsáveis pela devolução de valores que funcionários do município deverão fazer após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) de 2020.
Marcomini alegou que não teve conhecimento da ação até o final de 2023. Lembrando que o atual mandato começou em janeiro de 2021.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) cortou gratificações de funcionários e pediu a devolução de valores pagos indevidamente durante todo o período – setembro de 2020 e dezembro de 2023.
O Fernandópolis Online teve acesso à íntegra do processo onde pode ser constatado que a atual administração foi notificada sobre o andamento do processo ainda em 2021, o que diminuiria consideravelmente os valores que os servidores terão que devolver.
Análise dos autos
Após análise do processo da ADI, verifica-se que:
Notificações e recebimento de publicações
Segundo informações, além das notificações pessoais, o Município de Macedônia assina serviço de recebimento de publicações através da empresa Grifon, que encaminha todas as publicações em diários para o Jurídico e chefia de gabinete.
A situação levanta questionamentos sobre a conduta do Prefeito e do Procurador-Geral, sobretudo em ano eleitoral, já que a ADI teve seu trânsito em julgado ainda em 2022, e pelo menos desde maio de 2021 houve notificação para que a Prefeitura respondesse a Procuradoria Estadual.